sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Zarabatana


Antes de assinar com a Zarabatana(clique aqui pra ver os títulos da editora) eu não tinha ouvido falar muito dela. Lembro de ter lido umas coisas bacanas sobre seus livros, mas nada mais. Conheci pessoalmente o Claudio, o dono e faz-tudo da editora, pouco antes de assinar o contrato. Mas deu pra ver que é um cara decente e com visão artística.
Ele me deu 4 livros da editora que achei muito bacanas e depois de ler eu vou comentar aqui cada um deles.
Aconteceram 2 coisas interessantes depois que a gente assinou o contrato. A primeira é que sem querer acabamos indo parar na loja que eu comprei a edição da National Geographic que me deu a idéia original do projeto. A gente estava lá e eu estava pagando umas revistas que eu estava comprando quando me toquei disso. Engraçado pensar que da última vez que eu entrei naquela loja eu não tinha projeto nenhum e depois que comprei a revista lá, por acaso, eu tive a idéia e voltei quando assinei um contrato pra concretizar ela.
A segunda coisa foi que entramos num sebo e o Claudio quis ver onde dava o fim dele. Fomos indo e, no meio das imensas pilhas de revistas estava o Álvaro de Moya sendo entrevistado para algum programa ou documentário. Pra quem não sabe, o Álvaro de Moya é um dos maiores especialistas e divulgadores dos quadrinhos no Brasil. Um ícone que sempre será lembrado por ajudar a popularizar essa arte por aqui.
Foi meio que mágico pra mim ter topado com ele lá. Como se fosse uma "benção", apesar dele nem ter visto a gente.
Uma coisa engraçada que aconteceu é que tinha um técnico de som de olho pra ninguém fazer barulho pra não atrapalhar as gravações. Eu e o Claudio ficamos em silêncio absoluto só observando. Mas o técnico desviou o olhar e entrou um cara no banheiro que tinha na frente dele (imagino que disseram pra ele "Olha.. a sua única função é não deixar ninguém entrar nesse banheiro. Só isso. Ninguém pode entrar aqui porque senão o som vai ser perdido"). Eu tentei impedir, mas foi tarde demais. Enquanto o Álvaro ia falando ouviu-se o barulho de alguém fazendo xixi e depois dando a descarga. Tudo em eco pela estrutura do lugar.
Pelo olhar feio de alguém da produção pra cara de desespero do técnico alguém deve ter ouvido umas boas depois... rs
E eu, com uma câmera na mão, esqueci de registrar este (e outros) momentos.
Idiota.
Abração!
Celso
Obs. No 2o. tempo da prorrogação tirei pelo menos uma foto.. essa aí que ilustra esse post. O rapaz aí do meu lado é o Claudio Martini, da Zarabatana. Ele tinha acabado de me deixar na rodoviária de Campinas pra que eu voltasse correndo pra labuta na lanchonete depois do nosso agitado dia em sampa.
Obs.2. E eu não fumei nenhuma erva ilegal, não. Era cansaço mesmo.

E deu tudo certo!

Depois de uma complicada troca de editoras (mais pelo contratempo em si do que pelos envolvidos), finalmente as coisas se acertaram nesta quarta-feira e assinamos com a editora Zarabatana. Logo em seguida fomos recebido pela charmosa Tatiana na Secretaria de Cultura de SP e assinamos com com eles.
Resumindo: no final de 2009 vocês verão o livro em mãos, está garantido.
Ainda estou na pauleira da lanchonete e o Felipe ainda está meio doente (ele estava de cama e demorou quase uma semana pra eu conseguir avisá-lo sobre o resultado). Mas as coisas devem se acalmar agora depois do natal.
É legal porque agora posso comprar um monte de livros, revistas e dvds pra estudar em janeiro. Vai ser um trabalho árduo, mas muito bacana.
É isso. Deixa essa correria passar que atualizarei o blog mais frequentemente.
Abração!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ganhamos!!!

O Meira me contou porque ele estava sorrindo no post abaixo..
É que GANHAMOS o concurso da Secretaria de Cultura se SP!!
Fomos um dos 10 projetos contemplados.
Agora está sendo a maior pauleira aqui por que o projeto ia sair pela Pixel, que praticamente fechou as portas.
Passei os últimos dias negociando com algumas editoras e está 99% certo de sair por uma de pequeno porte, mas que tem títulos bem interessantes e onde teremos mais liberdade provavelmente.
Assim que o contrato estiver assinado, eu comunico aqui.
É isso.
Abração!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Pilotos

O Meira está sorrindo porque ele acabou de receber uma ótima notícia.. qual será?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Canopi

"Canopi", que o Felipe citou abaixo é isso aí acima. Mas, cultos que somos todos, vamos ler juntos a definição do (dicionário) Houaiss (cujo nome, mesmo culto que sou, não saberia pronunciar corretamente).
"substantivo masculino
1 Rubrica: termo aeronáutico. cobertura plástica transparente da nacele de uma aeronave
2 parte de tecido do pára-quedas que é inflada pelo ar "


Obs. E meu amigo Kiko, que é professor de inglês, complementa: "
canopy do para-quedas vem de "copa de árvore", que é canopy em inglês"


Realmente.. lembra mesmo...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Passo do Brenner

E o Felipe respondeu:
"O avião é o do Rui mesmo, não foi coincidência ;) inclusive fiz ele antes do Rui quase pular no Passo de Brenner, porque ele chegou a jogar fora o canopi e depois colocaram outro mas sem a pintura verde ;)"

***
E as palavras do Brigadeiro Rui quando viu a ilustração, segundo o Fernando Mauro, foram: " mas que moleque filho da p@#$%! até o número tá certo!"

;)

domingo, 23 de novembro de 2008

Ilustração do P47

Fala, rapaziada.
Estou postando mais uma arte do Felipe e essa aqui tem um significado especial (além de ser bonita pra c#$%6).
É que o Fernando Mauro está escrevendo um livro sobre o
Brigadeiro Rui Moreira Lima, um dos heróis da 2a. Guerra e pediu para usar essa ilustração do P47 no livro. Ele disse que o Rui (que está vivo, firme e forte) adorou e já colocou-a como fundo da área de trabalho dele no computador (é a minha também). Que honra, hein?
Coincidentemente a númeração do avião, pelo que percebi, é a mesma do avião que o Rui pilotou. Vou tirar a dúvida depois com o Felipe e posto aqui.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O que é o projeto


Eu nem expliquei exatamente o que é o projeto, né?
Eu (Celso Menezes) tive a idéia de fazer uma hq sobre a participação do Brasil na 2a. Guerra. Como estava bolando uns projetos com o Felipe (Massafera), perguntei pra ele se ele se interessaria em participar. Eu nem imaginava que ele adoraria fazer um projeto assim mas pra minha sorte foi o que ele me disse. Então.. de um minuto para o outro, ainda em sua fase inicial, a história em quadrinhos "qualquer" já se tornou uma Graphic Novel com a colaboração do Felipe.
Passamos meses debatendo o que fazer e lendo e vendo bastante coisas. A história renderia mais de 100 páginas pois contaria tudo desde o princípio, mas surgiu um concurso da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e resolvemos tirar uma parte do projeto (que seria divido em vários temas como "Pré-Guerra", "Submarinos Alemães", "O Brasil entra na Guerra", "A FAB", "A FEB" etc) e pegarmos um trecho sobre a FAB e falarmos só sobre esse trecho, para adequação aos termos do concurso.
E assim foi feito. Corremos pra entregar o projeto no prazo (foi a maior loucura.. Chegamos nos Correios faltando 5 minutos para o prazo final) e estamos esperando o resultado, que deve sair em meados de dezembro. 10 projetos (de 105 inscritos) ganharão uma verba pra serem realizados. Agora é torcer.
Obs. Pra quem não sabe, FAB é Força Aérea Brasileira e FEB é a Força Expedicionária Brasileira (Exército).
Obs.2. O nome do projeto, 22 de Abril (referente ao "Dia da Caça", dia que o Brasil realizou mais missões durante a Guerra) é provisório.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Brasil na Mira de Hitler



É estranho que num mundo com tanta informação e tantos meios de comunicação, seja relativamente pequeno o universo de pessoas que conhecem a participação do Brasil na 2a. Guerra. Tida como a mais justa das guerras (os Nazistas eram claramente os vilões e os Aliados, os mocinhos), a 2a. Guerra influenciou a História de maneira definitiva e, creio, todos os países do mundo. Não podia ser diferente com o Brasil.

O Brasil foi disputado tanto pelo Eixo quanto pelos Aliados pela sua posição estratégica. Natal era um ponto no meio do caminho da guerra e quem pudesse usar isso ia ficar metade do caminho mais perto do inimigo, facilitando um ataque maciço.

O Brasil, sabendo disso, negociou nos bastidores com os dois lados e, graças a um insistente Oswaldo Aranha, ficamos do lado dos Aliados. Ajudou o fato dos alemães terem atacado vários navios brasileiros, matando mais de mil pessoas aqui mesmo no Brasil. Isso causou uma revolta popular que acabou nos empurrando para a guerra.

Tudo isso está muito bem documentado no livro "O Brasil na Mira de Hitler", escrito pelo Roberto Sander e publicado pela Editora Objetiva em 2007. Clique aqui e leia um trecho.

Pra quem gosta de histórias de guerra e História do Brasil, é um prato cheio. E ainda é rico em fotos.



Obs. Pela internet (ou mesmo conversando com pessoas), há uma teoria de que quem atacou o Brasil foram os americanos, não os alemães. Essa teoria diz que eles fizeram isso para que o Brasil apressasse sua escolha pelos aliados, para se defenderem de uma (inexistente) ofensiva alemã. Este livro detona essa idéia citando vários documentos que provam que os submarinos eram mesmo alemães citando vários nomes, datas e até quais submarinos participaram dos ataques. Uma obra, então, Histórica também no sentido mais amplo do termo.



quarta-feira, 12 de novembro de 2008

"Era uma vez..."

"10 de Abril de 2008

Cara.. eu tento parar, mas é mais forte que eu...rs
Tive mais uma idéia pra um projeto. Tava fuçando umas revistas e me deu um estalo.
"brazil goes to war" seria sobre, justamente, a participação do Brasil na 2a. guerra.
Pra me ajudar, achei uma National Geographic especial só sobre isso.
Se você tem vontade de fazer algo do tipo, taí mais um projeto pra lista.
Tem tanta coisa feita sobre a 2a. guerra, mas sobre a participação do Brasil só lembro de 1 filme e um documentário.
Que achas?"

E foi assim que tudo começou, num scrap do Orkut. Eu conhecia o Felipe há poucos meses, mas desde a primeira conversa começaram a surgir projetos. A gente já estava viajando em 2 grandes projetos (grandes demais até), quando surgiu essa idéia. Apesar de também ser um projeto grande, este era mais simples de começar pois não dependia de direitos autorais, ao contrário dos outros. 
Empolgados, passamos meses conversando sobre ele. Até que um dia eu vi que a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo estava patrocinando projetos de hqs e resolvi inscrevê-lo. O resultado dos 10 projetos selecionados só sai em meados de dezembro - e são 105 projetos concorrentes - mas resolvi criar este blog para ir documentando como as coisas estão indo. Pode acabar não indo pra lugar algum, já que se não ganharmos a coisa fica complicada. O Felipe tem um contrato de exclusividade com a editora Avatar nos EUA. Além disso não sei se compensaria pra ele fazer este projeto sem os benefícios que o concurso daria. Mas vai que dá tudo certo?
É isso. 
Abraço!




Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
Hombre, 31 anos, formado em publicidade e louco por cinema, hqs e música